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MKS Autoral

MKS autoral

USO RESIDENCIAL
LOCALIZAÇÃO PORTO ALEGRE, RS, BRASIL
ÁREA DO TERRENO 796m²
ÁREA CONSTRUÍDA 3.446m²
ANO DE PROJETO 2016
STATUS EM CONSTRUÇÃO

PROJETO ARQUITETÔNICO E INTERIORES EDUARDO L MAURMANN, ELEN B N MAURMANN, PAULA OTTO, YURI KOKUBUN, ISADORA CORTE REAL E EQUIPE ARQUITETURA NACIONAL

IMAGENS EXTERNAS RENDEREASY

 
 

Este projeto localiza-se no bairro Auxiliadora na cidade Porto Alegre-RS, local que dispõe de excelente infraestrutura urbana, com boa oferta de comércio e serviços, ruas arborizadas e de fácil conexão a diversos pontos da cidade.

Esta condição urbana privilegiada foi o ponto de partida para a compreensão do caminho projetual a ser adotado. A partir do entendimento da importância de sua inserção urbana, o projeto foi concebido a partir de três premissas: relação interna e externa, diversidade tipológica e conexão urbana.

Buscamos reforçar a relação entre interior e exterior, e assim, oferecer aos usuários a sensação de pertencimento ao meio urbano, mas sem abrir mão do conforto e privacidade de suas casas. Para buscar essa relação, foram utilizados terraços em ambas as extremidades do prédio. Esses terraços foram articulados entre si de maneira a não se sobreporem, dando a cada unidade uma amplitude espacial em todas as direções e, ao mesmo tempo, criando uma dinâmica da fachada que determina o caráter da edificação. Esse movimento cria uma percepção muito desejada, uma sensação de "casa". Na ponta mais estreita, tem-se o jardim. Na outra, mais larga, é possível se colocar um espaço de estar muito confortável.

Esta estratégia volumétrica foi de encontro à segunda linha norteadora da concepção do projeto: a variação tipológica. Pelas características já mencionadas da região, a localização do edifício é um atrator para uma gama variada de perfis, desde solteiros, casais sem filhos ou famílias constituídas. Dessa forma, tomando partida da variação volumétrica que a articulação dos terraços gerou, aproveitou-se para alterar também a organização interna das plantas, criando apartamentos duplex com 1 a 3 dormitórios e apartamentos com 2 e 3 quartos, todos com distintas áreas para poder abranger esses diversos perfis.

Por fim, a ideia de conexão urbana, onde entendemos o edifício como parte de um contexto. Em consonância com a ideia de abertura ao exterior, obtida por meio dos terraços, buscamos configurar o acesso com a mesma premissa. Criando um caminho aberto desde o passeio público à porta de acesso da área privada, já meio do lote. Neste percurso, a transição é feita por um caminho sobre um espelho d'água, criando um espaço contemplativo também para as pessoas que passeiam pela rua. Entendemos esse gesto como uma gentileza urbana, um "respiro" na calçada, ato este muito pouco explorada pelos novos empreendimentos.