DNA Paulistano
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Local São Paulo/SP - Brasil
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Escopo Projeto Arquitetônico e Interiores Condominiais
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Área 5.553,05m²
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Ano 2020 - 2025
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Status Obra Finalizada
O projeto no Minhocão, em São Paulo, destaca-se pelo conceito de uma empena artística com um totem com cabeças de animais, que dialoga com os grafites e murais do entorno, conectando o edifício à energia cultural e artística do parque elevado.
O projeto nasce como uma espécie de retrofit: parte de um edifício que já havia sido desenvolvido em nível de Projeto Legal e que aguardava o início da construção. A proposta da Arquitetura Nacional revisa esse ponto de partida, atualizando fachadas, ajustando layouts internos, elaborando projeto de interiores e a curadoria dos espaços.
Implantado no Minhocão, na região central de São Paulo, o edifício se relaciona diretamente com a infraestrutura que, ao longo dos anos, transformou-se em parque elevado nos fins de semana e em suporte para múltiplas manifestações artísticas. Composto majoritariamente por estúdios, ele reflete um modo de habitar contemporâneo, marcado pela vida dinâmica e pela intensa relação com o espaço público. Sua fachada foi organizada a partir de um grid rigoroso, conferindo ritmo e ordem ao conjunto. No entanto, o escritório entendeu que na esquina esse rigor deveria ser rompido, criando um gesto que também conversasse com os grafites e murais que fazem do Minhocão uma galeria a céu aberto. Surge então a proposta de uma empena artística em chapa metálica perfurada, que percorre toda a altura do prédio. Para sua materialização, a Arquitetura Nacional convidou Marco Chaparro a desenvolver a arte: um totem de cabeças de animais que ascende da água ao céu, trazendo referências à natureza e a uma simbologia mística brasileira, em contraste com o cenário urbano de São Paulo.
Nos espaços comuns, a lógica do grid também é interrompida de forma intencional, criando momentos de surpresa e identidade. Pontos focais de cor se tornam marcos internos, como a praça laranja posicionada na altura do Minhocão, pensada como gesto de conexão direta com o parque elevado. Esse espaço amplia a experiência de convivência, funcionando como extensão da vida pública e reforçando o pertencimento ao tecido urbano. O edifício incorpora em sua materialidade e desenho a energia artística e cultural que pulsa na região, participando ativamente da vida da cidade.
Equipe Arquitetura Nacional
- Eduardo Maurmann
- Élen Balvedi Maurmann
- Paula Otto
- Lucas Pessatto
- Yuri Kokubun
- Yuri Mori
- Gabriela Soska
- Marcus Arnhold
- Lucas Valli
- Isadora Corte Real
- Isabella Tonietto
- Mayara Santos
- Incorporação SQuatro Incorporadora
- Fotografia Roberta Gewehr
- Acústica Sresnewsky Consultoria
- Arte Fachada Marco Chaparro
- Caixilhos P. Martins Engenharia
- Climatização Cubica Projetos
- Estrutura Concreto Lotfi Engenharia de Projetos
- Impermeabilização Proiso
- Gerenciamento Becpro Engenharia e Consultoria
- Instalações Elétricas e Hidráulicas Alternativa Digital
- Painéis Metálicos Perfurados Fachada Hunter Douglas
- Paisagismo Paola Silva Landscape